segunda-feira, 13 de julho de 2015

Dica de Filme: Os últimos passos de um homem (Dead Man Walking) - Tim Robbins

                                    

A dica de filme de hoje vem com um tema extremamente polêmico de uma forma muito sutil e imparcial.
Os últimos passos de um homem mostra de forma realista a trajetória de Mathew Poncelet (Sean Pen) no corredor da morte.
Acusado de um crime brutal contra dois adolescentes, Poncelet é acompanhado pela clemência de uma freira, irmã Helen (Sara Sarandon), uma das únicas pessoas a tratá-lo como humano após o conhecimento popular do crime.
Ambos os protagonistas tem atuações emocionantes e impecáveis, o que rendeu á Susan o Oscar de melhor atriz.
É um filme forte e que pode mudar completamente sua visão acerca do assunto de forma leve, sem impôr opinião alguma.

Vale muito a pena!


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Dica de Filme: O fabuloso destino de Amélie Poulain (Le fabuleux destin d'Amélie Poulain)

    Tenho navegado pelos filmes franceses e sempre tinha ouvido falar de Amélie Poulain. Entretanto, nunca me interessei a ponto de pesquisar ou sequer assistir o filme, pois não tinha curtido alguns filmes de Tatou, a atriz protagonista.
    Entretanto, ao assistir, logo de cara me deparei com uma vivacidade de cores e um comicismo sem exageros, algo tão parecido com a vida em si, nada forçado, tão comum, mas ao mesmo tempo tão incomum.
     Cada expressão de Amélie parecia dizer exatamente o que eu sentia com a situação, cada música me fazia querer estar onde ela estava, seja no café onde trabalhava ou de bicicleta pelas ruas da França.
    O propósito do filme é exatamente dar a vida o valor exato que merece, cada sorriso visto, cada alegria sentida, cada brisa, cada nascer do sol, tudo parecia fazer sentido para Amélie mostrando que nada é por acaso.
    Além de tudo o final traz uma lição tão verdadeira, que só os mais sensíveis conseguem perceber.É exatamente o que ela precisava aprender.
    Enfim, Amélie Poulain é uma das personagens mais marcantes que já tive a alegria de conhecer e uma das quais me fazem ver mais sentido ao amor pela 7ª arte.
     O melhor de tudo é que tem no Netflix! :)








Dica de Livro: Um dia (One day) - David Nicholls

      A dica de livro de hoje vai para os românticos de plantão.
      O livro "Um dia" (One Day) do britânico David Nicholls, datado de 2009, desafia o leitor a responder uma questão muito pertinente: "O acaso existe ou tudo o que vivemos está nas mãos do destino?".
      É um best-seller sim, mas muito bem desenvolvido, que mostra a história de Emma e Dexter, que vivem uma amizade por muitos anos e se reencontram sempre no dia 15 de julho (daí o nome da obra). A obra rendeu ao autor o Galaxy National Book Award, de livro mais popular de 2010 e adaptação em um loga Hollywoodiano do mesmo nome, estrelado por Anne Hathaway.
      O filme é fraco, mas se abrilhanta pela presença de Anne que é sempre competente em suas produções.
      Particularmente, eu ADOREI este livro e me apaixonei pela história!
     Abaixo a capa do livro e o trailer do filme.




Feminilidade Machista

É mais do que claro e já chega a ser um clichê falar o quanto a mulher se dispôs como MAIS que capaz de raciocinar e realizar tanto e até MAIS que muitos homens, e mesmo assim o conceito de feminilidade é extremamente contraditório.
Portanto pergunto a você leitor assíduo do “Verbalize”, “O que é ser feminina?”.
Pelo dicionário da língua portuguesa, feminilidade se resume a “Caráter, índole de mulher”, o que hoje tem um significado muito mais profundo e complexo do que há alguns anos, quando a imagem da mulher era de fragilidade, dependência e sem participação alguma na construção social e civil. Esta é a mulher feminina, frágil, delicada, doce, cautelosa, que está apenas à espera daquele que é seu provedor, portanto sempre pronta e impecável para recebê-lo.

Este conceito é ainda tão real que, mesmo após a revolução feminina, em que conquistamos o direito de fazer parte das decisões que transformam a sociedade, busca–se esta feminilidade, ensinada como receitas em 10 passos de como ser mãe, esposa e profissional sem deixar de ter cuidado com os predicados que a sociedade espera de nós. A desculpa é que, nos sacrificar por isso nos traz maior bem estar e autoestima. Por que a sociedade reflete a obrigação de ser ainda a mulher do passado? Por que é cobrado de nós algo que não é cobrado dos homens?
Ficamos perplexas ao ver as propagandas do passado em que a mulher perfeita era caracterizada pela mulher que cuida da casa e do marido com o máximo de zêlo enquanto permanece linda e cheirosa. Mas será que as coisas realmente melhoraram? Será que este personagem ainda existe mas em outro cenário?
A mulher de sucesso de hoje trocou a casa pelo trabalho fora, mas ainda assim é obrigada a estar sempre linda e prezando pela sua feminilidade a espera da aprovação do macho-alfa que já não a provê (haja visto que já é independente).
Querido leitor, quero esclarecer que não sou contra a vaidade feminina e sim, contra este pensamento machista que ao ver a evolução da mulher, quer mantê-la presa àquela imagem de “prendada”, que é obrigada a superar as expectativas do homem em perfeição e beleza. É como um mecanismo de defesa que lembra à mulher que, mesmo diante de sua importância na transformação da estrutura social, ainda é obrigada a provar todos os dias quem é.

Os pés atados (características da cultura oriental) e os espartilhos já se foram, mas o salto alto continua ativo, mostrando o quanto ainda é sacrificante ser considerada feminina.
O Tabu é tão grande contra aquelas que vão contra este pensamento que as leva a serem intituladas como desleixadas e inapropriadas. Mulheres que falam palavrões, não fazem as unhas, não são vaidosas, tachadas como descuidadas e mal-educadas. Para não ser excluída, a própria mulher sente-se no dever de ser multitarefas e vaidosa, para assim ser considerada uma mulher de sucesso.
Até quando ainda haverá páginas e blogs voltados ao mundo feminino que tratem apenas de moda, beleza, saúde e bem estar? Quando teremos reconhecida nossa máxima capacidade de pensar e opinar sobre os mais variados assuntos.
Não me considero uma mulher vaidosa em totalidade, apenas no mínimo “aceitável” e algumas vezes fui questionada sobre minhas preferências sexuais (pensando que ser noiva provava minha feminilidade), ouvindo muitos conselhos de como valorizar meus cabelos com cortes da moda, ressaltar minhas curvas, me maquiar. Não! Se for para ser assim eu não quero mesmo ser feminina! Se ser feminina é sinônimo de ser alheia a tudo o que realmente me interessa, prefiro continuar como estou. Quero deixar muito claro que conheço mulheres, muitas delas, que são vaidosas e altamente inteligentes, mas isso deveria ser uma questão de escolha e não uma obrigatoriedade.
As próprias mulheres tem tradicionalmente dever de se preocupar e prezar pela sua feminilidade e são levadas a isso pela mídia que ressalta as qualidades da mulher ideal vendendo-a às expectadoras ansiosas para alcançar estas características.
Depois de tudo o que passamos, feminilidade, deveria ser sinônimo de mulher. Independência, força, competência, proteção, participação ativa e importância na sociedade, que vem sendo assistida pelos homens em sua evolução e admirada por ser mais do que expectativas. Não por sua aprovação e sim pelo conhecimento de que a igualdade está cada dia mais próxima.
Ahhhhh, e lá vamos nós, sonhando com esta Utopia de igualdade, mas isto é assunto para outro dia.







quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Dica Extra de Filme: A Voz do Coração de Christopher Barratier

A Voz do Coração (Le choristes) é um filme francês de 2004, passado na França dos anos 40, que destaca a história de Clement Mathieu, um professor de música que passa a ser supervisor de um internato de garotos rebeldes e com passados tristes.
Grande parte deles, com comportamento agressivo e órfãos, eram desacreditados pela sociedade e principalmente pelo diretor Ranchin, que aplica punições severas e muitas vezes exageradas aos delitos.
Mathieu, inconformado com os métodos educativos, se propõe a criar um coral para estimulá-los ao amor à música e descobre talentos inesperados.
Esta história é doce e sensível e mostra a importância de acreditar nas pessoas.
A trilha sonora é deliciosa e os garotos atores muito comoventes.
O filme de Christopher Barratier foi indicado ao Oscar de Melhor Filme de Língua Estrangeira e Melhor Canção Original.
Para quem curte filmes emocionantes, este drama é uma boa pedida.

               

             



Dica de Filme do Dia: Um Violinista no Telhado (Fiddler on the Roof)


    O musical de 1971, dirigido por Norman Jewison se passa na Rússia Czarista, de 1905 e traz a história de Tevye (Topol), um camponês leiteiro que vive de acordo com as tradições judaicas a criação de suas 5 filhas, dividindo a cena com os católicos ortodoxos em Anatevka, uma aldeia quase completamente alheia aos acontecimentos políticos da época.

    Neste cenário vê-se obrigado a abrir mão de vários costumes pelo amor às filhas e pelo desejo de sua felicidade amorosa.
       São 3 horas de duração quase imperceptíveis devido à leveza de sua narrativa e doçura de seus personagens, todos muito bem desenvolvidos e coerentes. Fotografia, figurino trilha sonora (esta última principalmente) completam esta obra de arte vencedora dos Oscars de Melhor Fotografia, Melhor Som, Melhor Direção de Arte e Melhor Trilha Sonora Adaptada.
  Em minha opinião, faltou apenas o idioma Russo para que fosse ainda mais autêntico.
  Vale a pena conferir esta obra de arte principalmente para compreender a história do anti-semitismo na Europa.
   Abaixo o filme completo disponível no Youtube.


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Porque ser vegetariano

1) Impactos Ambientais

A pecuária é responsável pelas queimadas de grande parte de todos os biomas brasileiros (caatinga, cerrado, mata atlântica e amazônia) bem como da poluição dos rios pelos dejetos dos animais. Além disso, para a comercialização de 1 KG de carne bovina são necessários 15.000 litros de água potável bem como a demanda de toneladas de grãos para sua alimentação.

2) Impactos Sociais

É comprovado por dados da ONU que 1 em cada 8 pessoas no mundo passa fome. Se parte dos grãos destinados a criação de bovinos, suínos e avinos se destinasse a erradicação da fome, comprovantemente poderíamos viver em um mundo mais justo e igualitário. Entretanto, isto não é possível pois, parte da população que tem possibilidade de escolher suas formas de alimentação opta por ter em suas mesas um animal diferente a cada dia, o que amplia o sistema e torna a criação de animais cada dia mais viável.

3) Impactos à Saúde

Ao contrário dos vegetais, as carnes de animais são, como a carne humana, sujeitas a putrefação e apodrecimento ao longo do tempo. Ao serem consumidas, esta putrefação acontece dentro do organismo do indivíduo, ocasionando diversas doenças. Outro ponto importante é o acúmulo de toxinas como hormônios de crescimento e anti-bióticos que são todos acumulados no corpo humano, fazendo-o responder em forma de doenças ao longo do tempo. As carnes são, além disso, dotadas de grande quantidade de gorduras saturadas e tem ausência de fibras.

4) Não somos carnívoros por natureza

Nós, seres humanos, ao contrário do que muitos pensam, não necessitamos das proteínas existentes na carne para sobreviver. Até mesmo o arroz que é pobre em proteínas,  supre nossa necessidade diária. Esta pseudo-necessidade foi criada a partir do sistema produtor que, ao longo dos anos, fez o mercado consumidor  pensar que é dependente das carnes. Uma prova disto é clara: ao colocar uma maçã e um coelho a frente de uma criança, esta escolherá de certo a maçã, pois seu extinto natural não anseia pela carne de animais indefesos. Isto significa que temos opção de não nos alimentar do sofrimento de outrem para satisfazer nossos desejos egoístas de paladar.

5) Sofrimento e abuso de poder

O processo de criação de animais para abate é altamente doloroso, impiedoso, aterrorizante e cruel. Os animais que encontramos nos açougues são privados do mínimo para qualquer ser vivo, a VIDA. Vivem em cubículos, feridos, como objetos, para que sua carne permaneça macia. Nascem para morrer. São abdicados de ter uma vida normal em que possam conviver e viver, para servirem como alimentos a uma indústria que se desfaz de grande parte do que produz por falta de consumidores e pela perecibilidade do alimento. Este sistema se assemelha completamente ao sistema escravista, que supunha que os negros eram desprovidos de alma e racionalidade. O mesmo supomos nós com relação aos animais, que são, assim como nós, sensíveis. Eles sentem dor, sofrem, se deprimem. Isto é comprovado pelos cães, avaliados pela nossa sociedade como 'amigos do homem', pelo fato de serem domesticados e se manterem pela afeição ao lado de seus donos. Por que aves, peixes, bois e porcos são diferentes?
Por que nós, seres humanos, pela pouca racionalidade que temos, nos consideramos SENHORES da natureza e não PARTE dela o que nos leva a negar a liberdade daqueles que também o são e a respeitam.
Nenhum ser vivo quer morrer, nenhum quer ver sua família morta. Isto é um desrespeito à cadeia alimentar e a busca pelo desenvolvimento e poder econômico a qualquer custo.
O mercado da carne é podre e repleto de máfias e criminalidade, o que nos leva a questionar mais e mais  quanto isto impacta a sociedade.

6) Os trabalhos em frigoríficos são desumanos e degradantes

Os trabalhos em frigoríficos são altamente degradantes à natureza humana, expondo seus trabalhadores a temperatura baixíssimas, a lesões por esforço repetitivo, riscos a perda de membros pelas grandes e perigosas máquinas. Há ainda aqueles que sofrem lesões mentais que prevalecem por toda a vida, o que pode ser comprovado pelo documentário da TV cultura postado logo abaixo. Quem come carne, mantém o crescimento deste tipo de trabalho e, consequentemente, concorda com isto.

7) Frutas e verduras são saudáveis

Sem condimentos como sal e temperos, a carne não tem gosto algum, ao contrário das frutas e verduras que oferecem grande variedade de cores, odores e sabores naturalmente, propiciando uma alimentação variada e cheia de saúde.


ATÉ QUE PONTO VALE A PENA COLOCAR NOSSOS CAPRICHOS E FUTILIDADES A FRENTE DE TUDO? 

POR QUE NÃO SACRIFICAR NOSSOS DESEJOS DO PALADAR POR UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL E CONTRA O SOFRIMENTO DOS ANIMAIS?



      Isto é um exercício de generosidade e sinal de amor e respeito pelos animais, pelo outro e pela natureza.
Todo esforço é válido e toda a revolução começa aos poucos. Vale a pena lutar pela paz e pelo amor sempre.

"Enquanto o homem continuar a ser destruidor impiedoso dos seres animados dos planos inferiores, não conhecerá a saúde nem a paz. Enquanto os homens massacrarem os animais, eles se matarão uns aos outros. Aquele que semeia a morte e o sofrimento não pode colher a alegria e o amor." (Pitágoras)



Abaixo, alguns vídeos recomendados.

Meet your meat


Carne e Osso